sábado, 26 de novembro de 2011

3- Inspiração

Renovação de stock, JÁ!

 A inspiração para o meu ensaio está a ter níveis de procura elevadíssimos, muito superiores à oferta.  

*ahhhmmm*

terça-feira, 22 de novembro de 2011

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

1-Sorte ( de preferência,a embalagem familiar)

Sabem aqueles dias em que parece que têm uma nuvem negra por cima de vocês?
Pois, eu hoje também soube (nada de grave, atenção).

Tudo estava a correr bem, até às duas da tarde, hora em que me armo em ratinho de biblioteca e começo a minha caça aos livros para o meu ensaio sobre o filme Shattered Glass, para Teoria da Notícia. Procuro no catalógo online e descubro uns que me parecem bastante pertinentes e interessantes para o caso. Vou às estantes, e falta um, falta outro, o outro e o último. Tarde demais, Catarina. Todos os livros sobre os tema já tinham sido requisitados. Fail nº 1 

Quando fiz 18 anos, em Setembro, meti na cabeça que queria dar sangue e medula óssea. Dei sangue há cerca de um mês e estreie-me hoje na medula óssea. Como devem saber, não se doa automaticamente a medula, primeiro retira-se uma amostra de sangue para análise e para avaliação. Caso se seja compatível com algum doente, é-se chamado posteriormente. Hoje fui ao hospital, toda contente, a pensar que ia fazer a boa acção do dia. E na verdade, até fiz, depois de ter sido furada três vezes. Pelos vistos, estava em débito sanguíneo. Resultado, da primeira vez não se aproveitou nada. Ok, tentativa número dois, depois de algum custo, lá saiu metade do pretendido. Já estava a começar a ficar nervosa, isto não era, definitivamente uma vulgaridade. Vamos voltar ao primeiro braço, veia número dois. Respirei fundo e tentei não pensar, correu bem, lá conseguiram extrair o resto de sangue que faltava. Foi um pequeno susto, mas, sinceramente, saí de lá feliz - boa acção cumprida.
Devido às minhas anormalidades como ser humano dotado de um suposto sistema circulatório, a enfermeira disse que se ia lembrar de mim o resto da semana. Ainda tenho o braço dorido, e, não sei bem porquê, cheira-me a nódoa negra. Fail nº2 


Ainda me deparei com mais algumas desventuras, como uma perturbação na linha do metro ou como um dilúvio só e apenas durante o meu caminho para casa. Lado positivo (aquele que nunca se deve esquecer), o bichinho da escrita e da partilha contra-atacou.
Such a nice day

domingo, 20 de novembro de 2011

Intro (Espero que seja a hora certa para voltar)

Depois de tanto tempo fora, quero sentir cada bocadinho desta casa inacabada. Quero sentir o cheiro a guardado (diriam muitos, cheiro a mofo). Encho-me de coragem, abro a porta vagarosamente, receio o que se esconde, receio o que poderei encontrar, em mim. Tenho noção que não existe ninguém para lá desta porta, ninguém, nada, me vai magoar. No entanto, tenho presente a sensação de desrespeito pela minha casa. Abandonei-a quando ela ainda precisava de mim. Construí-a, prometi-lhe utopias e paraísos. 
O instinto humano foi mais forte e fiz tudo ao contrário. Fiz as malas, empacotei os meus pertences, apaguei as luzes, fechei as janelas, tranquei todas as portas, portões, portadas e até as mais pequenas gavetas. Guardei todas as chaves, tenho-as ainda aqui.
Ousei e entrei, fechei a porta. Um calafrio percorre a minha espinha, este frio gélido dá-me vontade de gritar, dá-me vontade de partir, não quero começar do zero, não quero uma linha desconexa no lugar de um fio condutor.
Não, não vou desistir! Vou continuar a bisbilhotar cada divisão, cada canto. Quem sabe, até pode ser que tenha boas surpresas...